As
principais causas da poluição e degradação ambiental desse manancial, são o
desmatamento da mata ciliar e a retirada de areia para a construção civil;
lavagem de veículos e banho de animais; lixo depositado nas margens do rio;
lançamento de esgotos domésticos, industriais e oficinas.
O
desmatamento da mata ciliar deixa as margens do rio desprotegidas sendo causa
do assoreamento. A retirada de areia, insumo utilizado em larga escala na
construção civil, provoca a redução de diversas espécies da fauna e flora
aquática, reduzindo a biodiversidade aquática do rio. A prática de veículos e
animais é antiga sendo responsável pelo lançamento de grande quantidade de
resíduos sólidos, óleos e graxas, urina e fezes dos animais.
A
principal causa da poluição do rio são os esgotos domésticos e os de pequenas oficinas,
cujas instalações estão próximas de suas margens. Segundo a SEDETEMA, mais de 70%
dos esgotos domésticos da cidade de Mossoró são lançados, clandestinamente, e
sem qualquer tratamento prévio, em galerias para águas pluviais. Desse modo,
esses canais, devido o mau uso, contribuem, em larga escala, com a poluição do
rio.
Com
isso tudo, fica muito claro que a fiscalização por parte dos órgãos
responsáveis pela preservação do rio é falha. Falta ate mesmo a própria
iniciativa da prefeitura para tomar devidas ações para amenizar o problema. A
questão se dificulta mais ainda, pois a maioria da população não tem
consciência da situação em que se encontra o rio, e por isso se torna cada vez
mais importante alerta a importância dessa conscientização, para que assim a
população comece cobrar da prefeitura e dos órgãos responsáveis medidas
adequadas para diminuir o problema do rio.
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